30.3.07

Banda Sonora para a Semana Santa



Perdi-me de amores pela voz desta menina depois de a ter ouvido na banda sonora de My Summer of Love. Andei à procura dos discos anteriores da banda e agora fazem parte dos meus favoritos na playlist do meu computador.

Elephant Woman é a música de que ouvem neste post um pedacinho - e que podem escutar por inteiro aqui. E foi o meu primeiro amor. Agora ando a descobrir o novo album da banda, pronto para sair em Abril. Chama-se 23. Ouçam o primeiro single aqui.

ps - curiosamente este é o post número 23 do mês de Março... ;)

A primeira visita

Amanhã à tarde o meu irmão chega ao Aeroporto de El Prat. Vem vistar-me.
Ao fim de dois meses na cidade Condal, é a minha primeira visita - e espero que não seja a única. Estou entusiasmadíssimo. Prmeiro, porque vou voltar a estar com o Paulo - que além de meu irmão, é o meu melhor amigo e uma das 10 personalidades que vai marcar os próxims 50 anos de Guimarães... :P
Depois, porque vou ter oportunidade de lhe dar a conhecer esta cidade magnífica que, a cada dia que passa, amo com mais força.
E, por último, e não menos importante, porque tive a sorte de arrnajar bilhetes para irmos os dois a Camp Nou ver o Barça-Depor. Frente-a-frente o melhor clube do mundo e o número 23 do ranking, segundo a IFFHS.
Mesmo sem Deco, o Barça tem uma constelação de estrelas: Ronaldinho, Messi, Samuel Eto'o, Zambrotta, Iniesta, Xavi, Puyol... Do outro lado, mesmo sem o brilho de outros tempos, há também grandes jogadores, com o segundo melhor central da Europa à cabeça, Jorge Andrade. Espectáculo garantido! E o prazer de estar num dos palcos mais míticos do deporto-Rei.
A semana promete e pouco vai ser o tempo que terei para respirar.

Depois, prometo contar como foi. E deixar algumas fotos de Barcelona.

Os 3 minutos mais divertidos que encontrei no YouTube ou como fazer um videoclip genial com um só plano

28.3.07

27.3.07

Mès que un club

No próximo sábado, às 22h00, o maior clube do Mundo entra no maior palco de futebol da Europa.
Ontem consegui os dois dos últimos quatro lugares livres no estádio. Fila 34, Lugar 7.

E nós vamos lá estar, pá! :)

26.3.07

Vergonha. Mesmo grande.

Depois disto acho que fico por Espanha de vez.

20.3.07

Onde está a verdade?

Estou completamente rendido à disciplina de Teoria e Análise da Televisão. A cadeira vale porque é uma oportunidade única de contacto com a Teoria da TV, mas sobretudo pelo dinâmica que a professora dá às aulas, intercalando a exposição teórica com o recurso a exemplos práticos, passando excertos de programas de TV e documentários sobre a história da “caixinha” – aqui usam-se os suportes audiovisuais em praticamente todas as aulas e cada sala está equipada com o seu computador, leitor de VHS e DVD e um projector de media…

Na aula de hoje, dedicado ao género do documentário, assistimos a “Sacrifício - Quem Traiu Che Guevara?”, um filme de 2001, realizado por Erik Gandini e Tarik Saleh, para a televisão pública sueca.

Gandini e Saleh partem de uma pista concreta – o homem que a História afirma ser o delator de Che Guevara, Ciro Bustos, está a viver na Suécia. Nunca tinha quebrado o silêncio desde o final da década de 60, mas os dois jovens realizadores conseguem fazê-lo falar. A história afinal não é tão linear como sempre foi contada. Bustos nega ter entregue Ernesto, com quem mantinha uma relação de confiança e cumplicidade. A certa altura o filme indicia Regis Debray – capturado na mata boliviana aquando a Busto – como o verdadeiro autor da denuncia de Che.

E de repente, um dos mais respeitados intelectuais da segunda metade do século XX leva com o rótulo de chibo. Sem querer entrar na história propriamente dita, recordo, por exemplo, o documentário que punha em causa da autoria do 11 de Setembro, ou o próprio Michael Moore, e sinto-me desconfrotável. A História é escrita pelos vencedores, já o sabia. Mas vejo-a escrita, cada vez mais, à medida de alguns interesses, nem sempre claros.

Onde está a verdade, afinal?

19.3.07

En Fallas

7h30. Domingo. Há muito não me levantava tão cedo, mas o programa prometia. Em Valência, não muito longe de Barcelona (pelos padrões espanhóis, está claro, que ainda são mais de 300 quilómetros…), decorreram durante toda a semana as Fallas, uma velha tradição valenciana, com origem num rito – como tantos outros – de celebração do equinócio de Primavera, entretanto apropriado pela igreja católica: as festas celebram hoje S. José e a Virgem dos Desamparados.

A viagem estava marcada para as 10h00, com saída da Estação Norte de Barcelona, em autocarro, até à capital da Comunidade Valenciana. Mas houve um problema com os bilhetes – se fosse supersticioso diria que era por sermos 13. O colega italiano (eram 11 ao todo, os transalpinos) que tinha comprado o bilhete tinha feito o pedido para o dia 18 e tinham-lhe dado para 16. Reclamamos e o máximo que conseguimos foi um lugar no autocarro seguinte, e uma experiência deliciosa na burocracia espanhola para fazermos as respectiva reclamação por escrito…

Finalmente o problema estava resolvido. Pelo menos tinha lugar para chegar a Valência. Embora tivesse gasto 15 euros mais que não estavam no orçamento. Bilhete na mão: Cais 23, lugar 32. E cá vamos nós.

Pela frente 5 horas de viagem, conhecendo o litoral da Catalunha e aproveitando o sol quente que batia no vidro para embalar num sono retemperador.

Chegamos finalmente a Valência. 23 graus e o sol continuava radiante. Depois de um início atribulado estava feliz por ali estar, embora me sentisse mais em Itália do que em Espanha, tal era a “sinfonia” transalpina à minha volta. Acho que até o meu castelhano soava com sotaque italiano ontem.

A cidade é muito bonita. O centro histórico é muito rico, mantendo ainda de pé as torres da antiga fortificação da cidade. Por lá também estão alguns palácios – que hoje acolhem serviços do Estado espanhol e da Comunidade Valenciana –, a catedral e as suas imensas ruas medievais, a fazer lembrar Barcelona. Mas sujas, muito sujas as ruas. Parece que ninguém as limpa até ao fim dos festejos... E ponho-me a pensar como é que Espanha consegue ser um destino turístico tão atractivo, ainda assim…

O que mais me chamou à atenção é que Valência tem todas as características de cidade ribeirinha, debruçada sobre as várias pontes que marcam a paisagem urbana. Mas rio nem vê-lo. No lugar em que devia estar há um grande parque de lazer, que atravessa toda a cidade, com campos de futebol, rugby, ténis, etc...

Descobri mais tarde que ali tinha de facto corrido um rio, o Turia, desviado em meados do século XX, depois de uma grande cheia, e que agora corre na parte Sul da cidade.

As Fallas são umas festas interessantes. Cada comissão fallera monta uma grande construção na entrada do bairro a que pertence, umas vezes satíricas, outras com motivos históricos ou infantis.

Depois, as pessoas de cada bairro percorrem a cidade, vestidas com os trajes típicos valenciano, e acompanhados por bandas de música e altares de flores. No final, juntam-se no centro da cidade para entregar as flores à Virgem dos Desamparados, uma enorme Nossa Senhora de madeira, coberta de flores, que desenham um manto lindíssimo.

Curioso também que durante todo o dia haja petardos e pequenas bombas a rebentar pela cidade. Dos mais novos aos mais velhos, todos participam nesta espécie de ritual que me custa entender. Mas, disse-me um italiano que estuda em Valência, aquele é um costume que dura todo o ano, desde que haja festa. Sejam baptizados, casamentos, ou festas populares.


Além do incessante ruído das explosões, Valência está cheia de música neste dia. Primeiro são as bandas das comissões falleras. E pela noite dentro cada bairro seguia com a sua própria animação. Uns mais tradicionais, com musica espanhola, bandas tradicionais, etc Outros mais modernos, com bandas de Rock e Dj's…

Valência está também pintada a spray. São imenso os grafites espalhados pela cidade. E, pelo que me pude durante a noite, é dado um espaço interessante às culturas “marginais”.

Era perto das 5h00 quando fui dormir um pouco, a casa do tal italiano que estuda em Valência, e que vive já fora do centro, bem perto do estádio Mestalla. Mas às 7h30 estava na rua, para procurar um autocarro que nos levasse à estação de camionagem.

Dormi quase todo o caminho, mas não pude deixar de sentir um estranho conforto ao chegar a Barcelona, ver a Torre Calatrava e Montjuic, e sentir-me como "em casa"…

Depois de 32 horas, estou de volta a casa. Agora quero dormir.

Partij!

E à terceira festa nacional, uma incursão pelos Países Baixos.
A convite de um colega holandesa, o jantar de sexta-feira teve paladares do centro da Europa. Puré de batata, salda de couve-flor com queijo e uma bola de carne (tipo almondega mutante). Bem agradável.
Não teve a animação das outras festas - eramos poucos a jantar - mas é sempre um óptimo momento para nos divertirmos e conhecermos melhor outras culturas.
Ah... E a música holandesa é desgraçada...

A noite terminou num bar irlandês, mesmo em frente à Sagrada Família onde assistimos a um "homicídio em série". O bar tinha múscia ao vivo e o duo de músicos tocava "clássicos" que iam de Pink Floyd a Dire Straits, passando - muitas vezes - por U2. Dificíl descobrir qual a música que o rapaz antou pior. Mas o sofrível solo de guitarra na "Money for Nothing" entra para a minha galeria de "Momentos-de-ir-às-lágrimas-
-sem-ser-por-estar-triste-ou-por-ter-pago-seis-euros-por-uma-cerveja".

15.3.07

É a História, estúpido...

A aula de Géneros Informativos de Rádio e Televisão de hoje foi passada a ver um documentário que começou por abordar os primeiros noticiários feitos em cinema, na década de 20, nos EUA. A dada altura, o filme fez uma incursão pela história da propaganda e pela utilização propagandistíca do cinema e dos noticiários. Nos anos 30 um nome incontornável: Joseph Goëbbels, o terrífico, mas genial, ministro da propaganda Nazi.
Para meu espanto não havia ninguém na sala - além de mim e da minha colega portuguesa - que conhecesse o senhor e foi necessário uma breve explicação da professora para que entendessem de quem ali se falava...
Quando me disserem que em Portugal o ensino vai mal, vou lembrar-me sempre disto.

Menos grave, mas igualmente ilustrativo, foi o sucedido numa aula de Literatura do século XX. A professora falava da alteração de concepção sobre o papel do escritor na viragem entre o século XIX e o século XX e citou Roland Barthes e o seu artigo "A morte do autor". Ninguém na sala o conhecia - e aquela até era uma aula do 3º ano.
No final da aula, quando lhe pedi algumas informações sobre a avaliação àquela cadeira, Barthes voltou a ser tema de conversa, mas a professora falou-me dele como "este senhor francês".
Na UM, fala-se de Barthes em qualquer cadeira. Desde o primeiro ano que o "senhor francês" se tornou obrigatório quando penso em temas tão diversos como a fotografia, a semiótica ou a publicidade.
E já é tão familiar que o tinha posto na minha lista de convidados para o meu aniversário (ele é que não pode aparecer. Diz que morreu, mas eu acho que foi desculpinha).

Será só uma diferença de concepções do Ensino?

14.3.07

Informatiu de les 4, amb Samuel Silva

"L'área verda de Barcelona genera unes pèrdues de quasi vuit millions a l'Ajuntament. La despesa en tecnologia i personal d'el nou sistema de l'aparcament no compensa els ingressos".

Este foi um dos títulos de quatro que tive que fazer para o primeiro noticiário das aulas práticas de rádio e televisão. Escrito em catalão e lido em catalão, com as dificuldades normais de quem ainda agora começou a aprender a língua.

Mas gostei da experiência. É um desafio duplo, este. Escrever para rádio e TV é coisa que nunca tinha feito e nem sequer tenho o suporte teórico para a coisa. E fazê-lo em catalão torna a coisa mais interessante. Vamos lá ver como me saio.

Excelente é ter todas as condições para fazer este trabalho prático. A Universidade tem três estúdios de rádio e outrs tantos de televisão com condições a roçar o profissionalismo. Hoje gravamos num dos estúdios de rádio. Mesa para quatro, régie, e um auditório de 50 lugares à volta. Excelente!

E pensar que na UM temos um cubículo para gravar off's...

13.3.07

Aula de substituição

A segunda aula de hoje era de Literatura Comparada do Século XX. A professora que estava na sala não era a que eu tinha conhecido na primeira semana de aulas. Por isso hesitei em entrar na sala. Mas depois de confirmar com uma colega, vi que não me tinha enganado na aula.

A “nova” professora apresentou-se e explicou o motivo da sua presença. A docente da cadeira estava num congresso e, por isso, ela tinha vindo substitui-la.

Os meus colegas aceitaram com a naturalidade de quem está habituado a este tipo de situações. E eu sorri, pensando na convulsão que algo do género provoca no meu país.

A doer…

Depois de mais uma alteração do plano de estudos, motivada por uma mudança no horário de uma disciplina, finalmente começa a minha primeira semana completa de aulas. Ontem tive a primeira aula de uma das novas “assinaturas” – o termo espanhol equivalente ao nosso “cadeira” –, Gestão de Comunicação em Empresas Públicas e Privadas. O professor está de baixa por obrigação médica, uma vez que um problema respiratório e muscular o impede de falar durante muito tempo e permanecer em pé. Mas, depois de ter faltado na passada semana, o homem deu a aula de ontem, mesmo de baixa e com visíveis dificuldades em movimentar-se, “para não perder o contacto com os alunos”.

A aula foi, por este motivo, light. O ponto de partida para a discussão – em torno dos princípios básicos de gestão – foi uma reportagem televisiva (em catalão) sobre um empresa que não conseguiu resistir à crise económica de meados da década de 90 em Espanha.

Dobrada, a peça podia passar perfeitamente numa televisão de Portugal, hoje. Os mesmos problemas nas empresas, as mesmas dificuldades na vida das pessoas, as mesmas queixas em relação ao Estado. E duas frases, de dois jovens operários desempregados, que me soaram parecido a algo que li, há dias, numa coluna de opinião de um reputado opinion maker nacional:

“Eu não vejo a crise. Vejo que quem tem dinheiro continua a tê-lo. Mas todos os dias ouvimos a comunicação social dizer-nos que estamos em crise, que estamos em dificuldades…”, dizia a mulher. O homem respondia: “No ano das Olimpíadas tudo estava bem, e agora parece que vivemos noutro país”.

11.3.07

A magia da redondinha

Uma vez disse a um amigo que só havia um jogador no Mundo capaz de retirar a Ronaldinho o título incontestado de melhor jogador de futebol do planeta. Ontem, o puto deu-me razão.

Não vi todo o jogo, mas ontem Barcelona assistiu a mais uma partida louca, rechaeada de golos e momentos daqueles que me fazem um adepto feliz. Pena o Barça não ter ganho, mas pelo menos segue na frente da Liga, porque em Maio quero festejar o título espanhol e a Taça do Rei.

Sobre o jogo, algumas notas.

Camp Nou cheio, coberto de cartolinas que desenhavam a bandeira da Catalunha e o símbolo do Barça é um imagem lindíssima. E que em Portugal raramente encontramos. Quem é o homem que sobe aquele palco e não tem vontade de soltar magia?

Festejar um golo do Barça, no centro da cidade, entre japoneses, ingleses e espanhois é uma sensação arrepiante. Eu sei que sou fanático da bola e adepto do Barça há longos anos, mas a alegria, garanto-vos, é contagiante. Ainda assim, fiquei um bocado decepcionado. O grito a cada golo do Barça foi pouco forte, não foi colectivo. Bem sei que na cidade há muito mais do que barcelonins, mas estava à espera de mais.

O Barça é parte da identidade catalã e também um dos produtos turísticos mais importantes da Região - em dia de jogo, dizia-me ontem um estalajadeiro, os preços sobem e os hotéis estão completos. A cidade está inundada de referências ao seu maior clube e os turistas compram camisolas, cachecois e outros produtos de merchandising do Barça com a mesma vontade com que tiram fotografias à Sagrada Família. E são poucas as cidades turíticas capazes de oferecer este produto.

ps - Falando em futebol e em "miúdos-maravilha", também na noite de ontem o meu futebolista português favorito completou 100 jogos consecutivos como titular de um dos grandes clubes nacionais e ainda apontou um belo golo. A minha pequena homanagem, João.

ps 2 - Sempre sonhei usar a palabra estalajadeiro... Hoje consegui!

10.3.07

Fome de bola...

Há um mês e meio que não dou um pontapé numa. Hoje há um jogo marcado com companheiros portugueses que vivem aqui na Vila Universitária. Sinto-me um miúdo tamanha é a vontade.

$%#!+»?&%"#<»´+**#

Plaça Catalunya, 4h05. O NitBus em direcção à Universidade Autónoma já tinha partido da sua paragem, mas estava retido, uns metros à frente, num semáforo fechado. Corro. Aceno ao motorista, pedindo que me deixe entrar. Nega.
Imploro, quase desesperado. Nega. Cumpre ordens e não pode deixar entrar passageiros fora dos locais de embarque. Nega.

O próximo transporte para a Autónoma só sai do centro de Barcelona às 5h15 e não me resta outra opção que não esperar, frio e cansado, nas ruas da cidade, sempre com vida.

Entretanto, esgoto o meu "stock" de insultos em Português...

5.3.07

Afinal, tudo na mesma...

Ao primeiro dia de aulas, primeira falta de um professor.
Devia ter tido hoje duas aulas (uma teórica e uma prática) de Fotojornalismo. Mas o professor faltou à aula.
Na entrada da sala onde devia ter tido a aula teórica havia uma aviso que informava que o professor não daria aquela aula, mas que a aula prática estava assegurada. Esperei uma hora. Depois mais 40 minutos, já dentro da sala da prática. Até que um outro professor veio informar a turma que a aula prática planeada não podia ter lugar por falta de material disponível...
E, de repente, a alguns milhares de quilómetros de casa e numa das melhores universidades da Europa da área, algo me pareceu demasiado familiar. Material a menos e professores que faltam com excessiva naturalidade eram algumas das coisas de que queria "fugir" ao vir para cá. Mas afinal os espanhois também são latinos... Tudo na mesma, portanto!


Curs de Català: "Excel-lent"

9/10.

4.3.07

Eclipse

Praia. Lua. Sombra. Mãos na areia e vento na face. A sombra vem. A sombra vai. Vida: de novo!

O meu Eclipse foi passado na praia do Porto Olímpico de Barcelona. Num momento que guardo embrulhado na boa música que me assaltava os ouvidos. Como esta.

3.3.07

Festa!

O jantar de ontem teve gosto a casa. Os colegas do curso de Catalão lançaram o desafio e eu e a Susana - colega da UM e vimaranense que está também em Barcelona - respondemos afirmativamente: ontem organizamos uma festa portuguesa.

Na verdade, mais do que uma festa portuguesa, a festa foi vimaranense. Atentem na ementa: Pataniscas de Bacalhau para entrada (na verdade acabaram por ser servidas quase no final, porque aquilo dá mais trabalho do que o que contava...). E Rojões regados com uma "receitinha". Querem algo que saiba mais a Guimarães? Só faltavam tortas para sobremesa... Mas isso já era pedir muito!
A sobremesa acabou, por isso, por ser uma salada de fruta e vinho do Porto. Ah...e a cerveja era Sagres, que até é a mais barata do supermercado mais próximo da Vila.

O resultado foram mais de 20 pessoas bem comidas e bem bebidas. E a oportunidade de matar saudades de alguns paladares que por aqui me têm faltado. Isso e uma queimadura de oleo num braço e uma dor nas costas por ter estado a cozinhar das 18 às 22... Mas valeu bem a pena!

PS - a continuar assim esqueço o jornalismo e vou-me dedicar à cozinha. Às tantas descobri a minha verdadeira vocação... ou não!




2.3.07

Tenho um plano...

...de estudos! Finalmente!
Hoje inscrevi-me na Faculdade de Cinências da Comunicação da UAB. Finalmente tenho um plano de estudos desenhado, ainda que nas próximas quatro semanas possa ainda fazer alterações ao documento que hoje assinei.

Para já o plano fica assim:
- Teoria e Técnica do Fotojornalismo
- Teoria e Anaálise da Televisão
- Literatura Comparada do Século XX
- Projecção e Gestão de Meios Audiovisuais
- Géneros informativos e rotinas de produção em Rádio e Televisão

1.3.07



enquanto faço um puzzle com o horário...




"Because the tears that we waste only make us blow"
The Gift, "645"

O papel...

O curso de Catalão terminou ontem. Os exames (oral e escrito) também estão feitos. A nota sai na segunda-feira.
Entretanto, ando às voltas com o meu plano de estudos. Parte das disciplinas que tinha escolhido inicialmente não estão abertas à frequência de alunos de intercâmbio. Outra cadeiras necessitam de uma autorização especial que o meu coordenador só assinará quando receber um papel da UMinho. Um papel que confirme a minha frequência de cadeiras de introdução ao Audiovisual.
O problema é que já sei que a autorização não vai chegar. A minha coordenadora em Portugal "chutou-me para canto", e mandou-me falar com o professor da cadeira em questão. Que é coisa que não conseguirei fazer em tempo útil.
O que me resta fazer? Voltar a redesenhar o plano de estudos. Amanhã logo verei com que disciplinas fico...