Pensem nisto
Hoje, a minha professora de Jornalismo de Rádio e TV saiu-se com esta:
"Muitas das vezes os melhores jornalistas são os sociólogos".
E explicou que a maioria dos jornalistas ficam tão limitados ao fazerem quase toda a sua vida apenas notícias estritas que deixam de saber analisar a fundo a realidade. "Conseguem tirar boas fotografias, mas são incapazes de penetrar o que está à sua volta", disse.
7 comentários:
Olha o Carlos Daniel. É um bom exemplo, não?
Ela falava mais em termos de reportagem. E isso é coisa que o Carlos Daniel não faz.
Mais do que a formação dos jornalistas, isto pôs-me a pensar em como no dia-a-dia nos limitamos a ser uma peça da engrenagem que serve para fazer dinheiro e nos esquecemos (ou somos coartados) da nossa missão social de levar o mundo às pessoas.
Pois, isso é verdade. O Carlos Daniel já nem se deve lembrar como se faz. A ideia da engrenagem é aquilo que acontece em todo o lado. Por isso é que há os bons, os acomodados e os que fazem o que lhe mandam. São todos profissionais, mas uns destacam-se mais do que os outros.
Mas há os que são bons e não se podem destacar. Porque as coisas são cada vez mais impostas. E no fim do mês há contas a pagar...
É verdade. Por isso é que aquilo que Artur Santos Silva dizia a semana passada em Vila Flor, faz todo o sentido: há demasiado dependência dos media em Portugal.
Mas olha que eu não estou a discutir os media. Estou a discutir as pessoas que fazem joralismo. Essas é que muitas das vezes são deixados de fora do debate...
Eu sei. Mas é sempre assim: quem, no dia-a-dia, lida com as coisas é que se lixa (deixa-me falar português!). Quem decide está a milhas do que são as pequenas coisas de cada dia. Muito menos do que cada um dos intervenientes fazx.
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